«Fomos criados para amar e ser amados» - Papa Francisco
Reflexão dominical recordou «grande mandamento» do Cristianismo. O Papa Francisco recordou hoje no Vaticano o “grande mandamento” do amor a Deus e ao próximo, que considerou a mensagem central de Jesus, um desafio a todos os cristãos. “Aquilo que Jesus propõe é um ideal notável, que corresponde ao desejo mais autêntico do nosso coração. Na realidade, fomos criados para amar e ser amados”, disse, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação do ângelus. Francisco sublinhou que a intervenção de Jesus surgiu num diálogo com os fariseus, que procurava ajudar a “restabelecer aquilo que conta verdadeiramente” na prática religiosa. “Podes fazer muitas coisas, cumprir muitos preceitos, tantas coisas boas, mas se não tiveres amor, isso não serve”, assinalou. O Papa apresentou o amor a Deus e ao próximo como marca da “verdadeira fidelidade” à mensagem cristã. “Deus, que é amor, criou-nos para nos tornar participantes na sua vida, para sermos amados por Ele e para amá-lo, para amar com Ele todas as outras pessoas: este é o sonho de Deus para o homem”, acrescentou. Esta parte da intervenção encerrou-se com uma evocação da Virgem Maria, para que ajude todos a praticar na sua vida este “grande mandamento”. Após a oração do ângelus, o Papa referiu que este sábado foi beatificado no Brasil o padre Giovanni Schiavo (1903-1967), missionário italiano, evocando um religioso que “trabalhou com zelo ao serviço do Povo de Deus e da formação dos religiosos e das religiosas”. Francisco saudou grupos da Itália e da Venezuela, presentes na Praça de São Pedro, confiando à Virgem Maria “as esperanças e as legítimas expectativas destas duas nações”. O grupo venezuelano fez-se acompanhar pela imagem de Nossa Senhora de Chiquinquirà, conhecida como a “Chinita”. G.I./Ecclesia:OC