Diocese Pastoral

Apresentação do Programa Pastoral Diocesano

29/10/2020
Por diocesedeviseu
Apresentação do Programa Pastoral Diocesano

“Para a renovação da ação pastoral da Igreja Diocesana”, disse D. António Luciano

    Na tarde do domingo 25 de outubro, no auditório do Seminário Maior de Viseu para alguns convidados e online para toda a Diocese, foi apresentado o Plano Pastoral 2020-2021, com o lema “Batizado, alimenta-te na Esperança”. Para o Vigário da Pastoral, Padre João Zuzarte, este pretende “fazer uma ponte entre o Batismo e a Eucaristia”, partindo do episódio dos discípulos de Emaús, da sua experiência, presente nas cinco etapas apresentadas: 1ª Espiritualidade; 2ª Caridade; 3ª Formação; 4ª Eucaristia; 5ª Vocações. Para este responsável, “mais do que fazer coisas é tempo de ser”, reafirmando que o tempo que vivemos é propício como oportunidade para reajustar, para edificar. Para o Padre João Zuzarte, “oficialmente, o ano começa agora”, propondo à Diocese aquilo que apelidou de uma pastoral de “tu a tu”, evangelizando não em massas, mas numa aposta mais pessoal. Coloca mesmo como principal desafio “o recuperar o sentido da comunidade”, numa criatividade pastoral de sinodalidade, de quem acolhe as propostas diocesanas, mas as concretiza em cada arciprestado, em cada paróquia. E concretiza: “temos 208 paróquias, 208 realidades diferentes, onde a criatividade tem de surgir”. Ainda referente ao episódio de Emaús, é lançado na Diocese o projeto “Km 12. Fazer-se ao caminho...”, numa experiência de peregrino nas cinco etapas referidas. O programa refere: “é necessário, agora, concretizarmos a (re)aproximação à comunidade, aos irmãos. É tempo de fazermos a aproximação intergeracional que muito foi abalada. É tempo para fazer a aproximação celebrativa. É tempo para fazermos a aproximação caritativa e misericordiosa”. Seguiu-se a apresentação de alguns setores da pastoral diocesana. Para o responsável do Secretariado Diocesano da Educação Cristã, Abel Dias, “a linha de ação é ‘Jesus aproximou-se... e pôs-se com eles a caminho’, fazendo pontes” entre o SDEC e cada arciprestado, cada paróquia. Na Pastoral Juvenil, o horizonte é as Jornadas Mundiais da juventude’2023 em Lisboa. Para o responsável, Fernando Chapeiro, o foco este ano “está nos animadores”, na sua formação, anunciando a recuperação do Festival da Canção Diocesano. No Departamento dos Bens Culturais, Fátima Eusébio recordou a exposição atual no Sátão, anunciando a exposição virtual “Vem e vê o que Deus tem para ti”, onde espaços, capelas e ermidas envolvidas pela natureza são apresentados. Apontou também o início em março da exposição “Diálogos”, parceria entre quatro Dioceses: Viseu, Guarda, Lamego e Aveiro, que transitou de março passado, devido à pandemia. Também referiu o início da iniciativa “Desafio para irmos: ‘Igreja do mês’, a partir do Dia dos Monumentos, 18 de abril. Para a Pastoral Social, o Vigário Padre Manuel Clemente apontou como orientações o governo equilibrado das IPSS da Diocese, centrando a preocupação nos Centros Paroquiais. Lançou também o desafio de uma Jornada Social Diocesana. Na Pastoral Litúrgica, o Padre Zé Henrique, responsável do Secretariado Diocesano, lembrou a aposta “em quem promova a Liturgia”, na formação de “ministros, servidores”. Sobre a Pastoral Vocacional interveio o Padre Rogério, reforçando a ideia de que esta é transversal a toda a ação pastoral da Diocese. “A família tem de estar no centro” de toda a ação vocacional, disse. Finalizando, o Bispo da Diocese agradeceu a todos os que se empenharam neste Programa Pastoral apresentado, desejando “que seja acolhido por crentes e pelos homens de boa vontade”. Para D. António Luciano, este programa serve “para a renovação da ação pastoral da Igreja diocesana”. “Sem medo, mas com zelo e audácia”, rematou o Bispo. Na Carta Pastoral que acompanha o Programa, havia escrito: “a nossa proposta pastoral convida cada um de nós como batizados, a fazer a experiência de Emaús, em itinerário de iniciação cristã. Diante de novos desafios pastorais, temos que ser otimistas, mesmo quando nos deparamos com a diminuição de vocações ao sacerdócio e à vida consagrada na Igreja”.