Igreja

Incêndios: Cáritas do Funchal leva roupa e alimentos a 300 pessoas desalojadas

09/08/2016
Por diocesedeviseu
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Atualmente estão quatro frentes ativas, nas regiões do Monte, São Roque, Canhas e Campanário. No Funchal, Região Autónoma da Madeira, cerca de 300 pessoas estão preventivamente alojadas no Quartel Militar RG3, em São Martinho, devido aos incêndios que atingem a região, adiantou hoje a Cáritas local. Em entrevista à Agência ECCLESIA, Duarte Pacheco, membro da direção da Cáritas do Funchal que está a acompanhar mais diretamente a situação no terreno, explicou que dessas 300 pessoas, cerca de 200 estão desalojadas devidos às chamas que têm estado a ameaçar as habitações. “Temos também outras pessoas, doentes que foram evacuadas por prevenção do Hospital dos Marmeleiros, que fica junto a uma zona que foi afetada”, explica aquele responsável. De acordo com o Governo Regional da Madeira, as chamas estão atualmente ativas em quatro zonas do Funchal - Monte, São Roque (Alegria), Canhas e Campanário – e também numa zona mais costeira, na Ponta do Sol. O fogo ameaçou ainda a Estação dos Viveiros e a Horários do Funchal, no entanto os bombeiros conseguiram impedir o pior. A Cáritas do Funchal realça que não há até ao momento vítimas ou feridos a registar, mas sim vários danos materiais, com diversas casas destruídas pelos incêndios, com as pessoas a serem conduzidas ao Quartel Militar RG3, em São Martinho. “Dado o vento, a situação está complicada, já nos solicitaram a ajuda através de roupas, de alguns alimentos ou lanches uma vez que o quartel assegurará as refeições”, conta Duarte Pacheco. Este responsável apela “à calma” por parte das populações, que “mantenham a serenidade apesar destas situações difíceis, que acontecem”. Numa declaração à Agência ECCLESIA, o presidente da Cáritas do Funchal, José Manuel Barbeito, adiantou que o bispo do Funchal vai deslocar-se à região mais afetada pelos fogos e ao Quartel Militar RG3, em São Martinho, para estar com as pessoas que ali estão a ser acolhidas e apoiadas. Nos últimos dados disponibilizados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, a par do Funchal, na Região Autónoma da Madeira, Porto, Lisboa, Viseu, Santarém e Aveiro são alguns dos territórios mais atingidos pelas chamas, neste momento. Aquele organismo dá conta de um total de 517 ocorrências, em todo o país, que estão a ser combatidas no terreno por cerca de 4 mil bombeiros. G.I./Ecclesia:JCP